para ser presa atrás das grades
de minhas próprias loucuras.
de minhas próprias loucuras.
Romperei as fronteiras do meu submundo
para invadir a minha escuridão.
Mergulharei em minhas lágrimas amargas
e levarei a alma dele intercalada junto a minha.
Sentirei o mórbido acalanto,
a brisa fria,
a brisa fria,
a delicadeza da pele.
Jogarei ao mar as gotas de sangue
que lacrimejam meus olhos
assim como aquele que chora em silêncio.
assim como aquele que chora em silêncio.
Despertarei meus piores medos contra mim
em meio aos ventos que uivam contra a coragem
que morre no meu eu interior.
Transformarei minhas dores em colinas e dunas no deserto
de minhas miragens.
de minhas miragens.
As amarras do ódio me tomarão de punhos cerrados
fazendo-me debater contra minha própria violência.
A noite será mais escura e o dia será treva.
Acima daquelas nuvens turvas
sempre terá um céu escuro.
A minha escuridão.
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