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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição"

Por @ Ligiane em quarta-feira, novembro 04, 2009
É tão triste ver as pessoas se limitando na literatura.

Aí você está conversando com aquela pessoa e pergunta: "Você gosta de ler?". Então ela lhe responde: "Claro! Adoro ler! Já li aquele do vampiro sabe... ai como é o nome mesmo? Se sabe... aquele que vai estreiar no cinema...". "Crepúsculo". "Isso, esse mesmo... ai, é lindo não é?".

Creio que você já deve ter se identificado com uma situação dessas, a pessoa se acha incrivelmente cult por ter lido apenas a saga de Stephenie Meyer. Nada contra a obra, mas, como dito inicialmente, as pessoas estão tendendo a se limitar na literatura, efeito causado pelas modas atuais que ultimamente integram-se até no mundo literário. É claro, que existem livros, best-sellers, que serviram como incentivo ou alavanca principal para a leitura de novas histórias; como é o caso da saga Harry Potter escrita pela britânica J.K. Rowling, onde milhões de crianças se viram encantadas em mais de 300 páginas. Fato que poucas obras conseguiram alcançar, pois dificilmente crianças se interessam por livros longos e sem ilustrações. Sim, porque no Brasil, por exemplo, onde Harry Potter têm uma grande leva de fãs infantis por todo o país, o livro não possui desenhos e o único colorido estampado em toda a obra, é apenas a capa. Mesmo assim, não deixa de estar entre o preferido das crianças e na cabeceira de muitos adultos.

Esses mesmos leitores da criação de Rowling, acabam buscando em outros livros do mesmo gênero de Harry Potter, uma aventura que se assemelhe ao do bruxinho, partindo para obras como O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia, A Bússola de Ouro ou até mesmo as de Stephen King; e sem perceberem, estão partindo para novos horizontes, não se limitando a uma única obra.

Tomando essa linha de pensamento, trago a você, leitor, uma dica muito especial: O Menino do Pijama Listrado, uma obra escrita pelo romancista irlandês John Boyne, onde retrata o nazismo de uma forma leve e diferente, de acordo com a inocência e inteligência de Bruno, filho de um comandante nazista. Bruno é alemão, vindo de Berlim para morar num lugar mais afastado, mais precisamente perto de um campo de concentração, onde faz um amigo judeu, Shmuel. Os dois, em realidades extremamentes diferentes, constroem uma amizade dividida por uma cerca.

Estou rumando às últimas páginas do livro e estou encantada desde seus primeiros capítulos. É uma obra que prende, que conquista, com suas palavras simples, seu toque especial. É aprender um pouco de história sem precisar se submeter ao método clichê dos livros didáticos.

"Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição" - The Irish Independent.

O filme baseado na obra, dá vida a história - LINK DO TRAILER-. Mas lembre-se, nunca espere muito de uma adaptação.

Pra quem gosta, aí segue a dica.

3 comentários alheios:

André Wynne on 4 de novembro de 2009 às 09:02 disse...

"a pessoa que se acha incrivelmente cult por ter lido apenas a saga de Stephenie Meyer."
Ok, sou seu fã.

Thalita Carvalho on 7 de novembro de 2009 às 05:11 disse...

Ei moça! Minha primeira visita ao seu blog e já gostei muito! Concordo com você com relação aos livros de Harry Potter, me encantava ver crianças de 10, 13 anos de idade sentadas na hora do recreio com um livro de 400 páginas, concentradas em sua leitura! Muitos descobriram o prazer de ler pelos livros de Rowling e ninguém pode tirar esse mérito dela! Mas claro, não podemos parar no Harry Potter, é preciso voar mais longe ainda! O livro que recomendou já está na minha lista de livros para serem lidos, ouvi falar muito bem dele mesmo! Depois que ler te conto o que achei! bjs

Thalita Carvalho on 7 de novembro de 2009 às 05:12 disse...

"a pessoa que se acha incrivelmente cult por ter lido apenas a saga de Stephenie Meyer."
Ok, sou seu fã.

p.s. Ok, sou sua fã e do André também!