Tempo que rege meu espaço,
conduz meu destino,
num tênue compasso,
sob um verossímil desatino
Tempo que foi meu remédio
contra o amor incompreendido,
horas de tédio
e coração ferido
Tempo que apagou minhas mágoas,
o passado justificou,
secou minhas lágrimas
e a saudade intensificou
Tempo é a coisa louca que me sustém,
é a prisão do meu ser,
algo que vai e nunca vem,
que não posso deter
Tempo que corre
e me destroi.
Tempo que morre
e minha vida corroi
Oh, Tempo! Deixe-me a sós.
Isso não se faz.
Devaneio sua voz.
Liberta-me em paz
1 comentários alheios:
Só uma palavra: SUBLIME!
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