Is this the real life? .-.


domingo, 13 de setembro de 2009

Memórias Invisíveis. Memórias, são só memórias...

Por @ Ligiane em domingo, setembro 13, 2009

Uau! Como sempre, mais um domingo monótono.
Ruído distante de crianças brincando, passos lentos de pessoas andando na rua, o canto irrepreensível dos pássaros, o barulho do vento movimentando as folhas, um sol escaldante lá fora, carros pra lá, carros pra cá e um silêncio mortal dentro de casa, quebrado apenas pelo tilintar do meu teclado.
Um dia perfeito para se descançar, se esticar numa cama bem atraente, mas quem dera. Quem consegue se sossegar quando há uma força maior te puxando pra escrever algo. Aposenta-se a caneta e o papel e adota-se as postagens. Depois de uma maratona caseira de deveres de casa, qualquer um é merecedor de descanço e não sei o porque, mas tenho essa vontade desvairada de escrever. É bom quando se na sua cabeça as ideias tranbordam.
Toda noite, antes de dormir, ou até em plenas madrugadas, minha mente não me deixa dormir, é sério! Já virou rotina nesses momentos minha cabeça despejar pensamentos, ideias ou soluções para os problemas de amanhã. Pode parecer estranho ou loucura da minha parte, mas esse devaneio de memória acontece sempre. Há vezes que vou dormir quase ao amanhecer, culpa do meu momento psique de todas as noites.
Ontem, um sábado não muito desprovido das características deste domingo, parei para criar um nome para este humilde blog. Bom, procurei no dicionário, pedi até uma ajudinha para Brás Cubas, com permissão de Machado de Assis é claro! Sim, oras, se ele deixou suas obras, não enterrando-as consigo, é porque permitiu que as consultássemos. Fui lá, vasculhei algumas páginas de sua obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", mas não encontrei nenhuma palavra ou expressão que fizesse juz ao meu interesse.
Até que uma luz clareou os meus pensamentos: tudo que acontece em nossa vida, passa a fazer parte da mesma. Uma simples pessoa desconhecida que lhe cumprimenta, você querendo ou não, já tem um espaço no seu diário. Então tudo que nos acontece, nos deixa uma pequena marca em nosso tocante: a memória. E é através dela que rimos ou choramos de tudo aquilo que a vida já nos proporcionou um dia, é um baú do passado.
Passado... essa palavra me lembra tudo aquilo que já foi, mas que permanece vivo dentro de cada um de nós. Quem não guarda dentro de si um pedacinho dos bons momentos? Aquilo se torna real pra quem sente, mas invisível pra quem está de fora e não participa.
Conclusão: "Memórias invisíveis", um nome perfeito para carregar a imagem deste blog, tudo que eu queria em apenas duas palavras.

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